Editorial: Amanda Klein, um poço elegante de desinformação e militância

Editorial por Thiago Barbosa 
Há pessoas que são elegantes e profissionais, mas usam dessa capa apresentável para esconder o conteúdo pobre e distorcido. A jornalista da Rede TV e da Jovem Pan, Amanda Klein pode ser entendida como a personificação dessa ideia. A despeito da magreza excessiva que, ao meu gosto não tem nada de bela, não se pode negar sua elegância e capacidade de pronunciar bem as palavras em seus comentários. Contudo, o que é bom sobre Amanda Klein para por aí.

Amanda é a típica jornalista do "clubinho lacrador" fechado dos grandes meios de comunicação do Brasil. Adora falar sobre ciência, mas é extremamente parcial, seletiva nos seus "especialistas", e ainda defende absurdos que a olhos nus são absurdos. Uma mulher que luta por sua classe com unhas e dentes contra seu maior debatedor e "nêmesis", o economista que também trabalha na Jovem Pan e Rede TV, Rodrigo Constantino. Porém defender sua classe não é nada demais, a questão é fazer isso em detrimento da verdade e com a arrogância de todos os jornalistas que se veem como os "arautos da verdade", tanto que é a profissão criadora das agências de checagem de fatos.

Essa mulher detém pérolas e contradições que não se pode contar em poucas linhas. Portanto busquei as mais recentes e principais, o que não impede a colaboração com mais besteiras pronunciadas ao vivo e em rede nacional pela "modelo de Maduro" (apelido dado nas redes sociais à jornalista por seu porte extremamente magro e por seu viés esquerdista). Prepare-se pois há frases que podem te fazer questionar se ela comenta o mesmo país que você vive.

Em um debate com Constantino, Amanda foi capaz de declarar que o ex-Presidente, ex-presidiário e considerado ex-corrupto pelo STF, Luís Inácio Lula da Silva, é um democrata. Sim, caro leitor, você não está errando, DEMOCRATA. O homem responsável pela institucionalização da corrupção em todos os níveis da administração pública, pelo aparelhamento estatal, pelo mensalão, petrolão, pela ex-Presidente Dilma, pela crise econômica que vivemos desde 2015, pela gastança pública, pelos Ministros ativistas do Supremo Tribunal Federal, pelo departamento de operações estruturadas da Odebrecht, pelo patrocínio de ditaduras como Cuba e Venezuela, pelo apoio de grupos radicais islâmicos como o Hamas, pelo apoio à teocracia islâmica do Irã, pela proteção a terroristas como Cesare Battisti, esse homem é considerado por Amanda Klein como um democrata.

Essa declaração lulista da jornalista já serviria para descreditar qualquer palavra que saia da boca dela. Mas como toda boa esquerdista, quando ela chega ao fundo do poço, começa a cavar. Amanda é uma negacionista da ciência que afirma defender. Isso ficou comprovado pela sua insistência em afirmar o "sucesso" das medidas restritivas de locomoção implementadas por governadores e prefeitos. A defesa que ela faz a isso não apresenta um único dado, entretanto, o Sociedade Inteligente já demonstrou o caso sueco que comprova a ineficácia dos lockdowns, tanto por não executá-los, em 2020, quanto na execução em 2021 com a chegada de novas cepas ao país escandinavo. Leia: Covid-19: Suécia, um caso que o mundo precisa estudar. Klein nega os números e os gráficos apresentados não apenas no caso sueco, mas em tantos outros e prefere afirmar como num ato de fé que o lockdown funciona, alegando que é a opinião dos principais virologistas e epidemiologistas (obviamente pinçados a seu favor).

Mas ainda tem mais. A jornalista divulgou hoje, dia 09/06/2021, mais uma fake news ao vivo no programa 3 em 1, da Jovem Pan, do qual participa. Em meio ao debate sobre a CPI da Pandemia (que só ela e seus colegas corporativistas acreditam que busca alguma coisa além de palanque circense), Amanda afirmou que a CPI dá frutos e é importante, já que serve como instrumento de pressão ao governo federal em direção às vacinas, haja visto que o Brasil já possui contratadas mais de 500 milhões de doses de diversas farmacêuticas. Contudo, o que Amanda omite, estrategicamente para corroborar sua fake news, é que essas vacinas foram negociadas em mais de 90% durante a administração do ex-Ministro Eduardo Pazuello, quando não se falava nem em CPI, muito menos em Renan Calheiros como relator (sim, Renan Calheiros como relator me causa espanto até hoje).

Há mais pérolas e momentos de vergonha alheia da jornalista Amanda Klein, porém não desejo mais a expor por sentir pena. Ela na sua ânsia por militar pela esquerda, muitas vezes não checa os fatos, só ouve quem defende sua posição e, por isso, erra feio. Até na fala dela é possível observar pelo tom de voz, pela postura, o tom de artificialismo e de um discurso pronto de quem defende um lado político que teve mais de 3 décadas no poder e não fez o que prometeu. E esse poço elegante de desinformação e militância só comprova uma frase de minha autoria: "O jornalismo 'sério' não morreu, apenas foi desmascarado".

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