Editorial: O Ocidente tornou-se um homem suave, que não come carne.

Editorial de Thiago Barbosa. 


Quando vemos atualmente as lacrações como "masculinidade suave", aqueles que concordam adoram o tema ser levantado e aplaudem, fazem o famoso "hype" do tema, e jogam para sua plateia. Contudo não é o que irei trazer aqui. Todo conservador entende a importância em se retratar os fatos como são na sua origem e não como se quer que eles sejam vistos. Dessa forma, o Ocidente, na sua arrogância, tornou-se uma espécie de homem suave vegano, que sonha com um mundo colorido, tolerante, sem ter que lutar pelo que já conquistou.

Ficamos a sonhar com uma humanidade colorida e feliz, sem lembrar de todas as atrocidades que já cometemos, e que ainda executamos, e esquecendo também das nossas conquistas e virtudes. Mas antes fosse apenas isso, hoje em dia, o importante é a aparência. Não importa se você é um destruidor de reputações, uma pessoa extremamente intolerante, um arrogante e até criminoso. Se você defender pautas coloridas como homossexualismo, aborto, meio-ambiente (nos termos da paranóia do aquecimento climático), veganismo, questões de gênero e outras tantas, você virtualmente tem um cheque em branco para fazer o que quer com quem discorda.

Mas como isso chegamos a esse ponto? E aonde isso vai parar? Ao olhar para as últimas décadas, observa-se um único país atropelando os demais, a China. Ao ponto de que nos últimos 4 anos, Pequim viu-se em condições de implementar seus planos para ser a maior potência global daqui a 30 anos. Porém a estratégia é muito diferente de uma guerra aberta. O principal meio de combate é a infiltração no Ocidente. Assim, ao apoiar a esquerda ocidental, idealista num mundo comunista colorido onde todos serão felizes, a China fragmenta as democracias liberais, e permite algo muito maior do que a mera divisão.

Já foram vistas propagandas militares da China e da Rússia, mostrando soldados em combate, cenas fortes que passam a ideia de um Exército pronto. E por que a China apoia então movimentos esquerdistas que destoam dessa visão beligerante, querendo uma sociedade mais igualitária e mais pacífica? O que observo é a oportunidade que o ditador Xi Jiping aproveita para enfraquecer o espírito ocidental. A ideia ocidental de liberdade e poderes limitados dos Estados sempre foi liderada pelos Estados Unidos e seu poderio militar, porém o gigante asiático é totalmente o oposto a isso. Assim, com mera propaganda e investimentos muito menores do que numa máquina de guerra real, a China ataca o Ocidente na sua essência e patrocina quem quer ver o Oeste mais tolerante e "politicamente correto". Sendo que na verdade isso apenas enfraquece nosso hemisfério, ante o rolo compressor do imperialismo chinês.

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