Em tempo de crise, qual carro comprar? Carros com o melhor custo-benefício do mercado.
Em tempo de crise a maioria não está conseguindo ter o dinheiro necessário para pagar os absurdos preços dos carros 0km que as montadoras insistem em não baixar. Particularmente falando não vejo a menor sensatez em comprar um carro novo no Brasil, uma vez que é possível comprar semi-novos por valores muito menores e ainda em excelentes condições. Assim, esse meu artigo é para apresentar algumas opções disponíveis (no ano de 2016) que aliam um carro bom e que ofereça ao motorista uma experiência prazerosa aliada a preços bem mais convidativos. Elenquei opções de preços até 50 mil reais e separei carros entre hatches e sedãs. Vou falar o porquê considero essas opções as melhores, mas quero lembrar que são minhas opiniões, não sendo uma verdade absoluta e haverá pessoas que discordam.
DADOS DAS REFERÊNCIAS DAS ANÁLISES FEITAS:
Site: carrosnaweb.com.br
Experiências pessoais e de amigos.
Os preços foram considerados após pesquisas no site da Olx no Distrito Federal.
DADOS DAS REFERÊNCIAS DAS ANÁLISES FEITAS:
Site: carrosnaweb.com.br
Experiências pessoais e de amigos.
Os preços foram considerados após pesquisas no site da Olx no Distrito Federal.
1. HATCH E SEDÃ ATÉ R$ 20 MIL
Opções de carros até R$ 20 mil reais não são fáceis de fazer, pois em geral estão em más condições, são carros de difícil manutenção ou muito antigos. Portanto algo que quero deixar claro é que não necessariamente o melhor custo-benefício é a melhor potência, ou o melhor espaço interno, ou o mais bonito, mas o que consegue juntar tudo isso da melhor forma e com o melhor preço. Portanto são esses dois carros da GM que escolhi como melhor custo benefício. O Corsa Hatch apresenta uma excelente opção 1.4 na sua motorização que faz frente ao motor da Volks no Gol G5 1.6, e também supera ao Palio com igual motor 1.4. O páreo foi mais competitivo com o Fiesta 1.6, mas ainda sim, pelo preço, pelo design e pela manutenção mais em conta de um carro com mais de 6 anos de mercado sem alterar muito a parte mecânica e visual, o Corsa se mantém como melhor opção. Já no caso do Classic, o mesmo oferece uma boa relação peso/potência comparando com o Fiesta Sedan e o Siena (todos os três com motor 1.0). Além disso, o Classic também possui muito da segurança do irmão Corsa, com muitos anos de mercado e manutenção barata. Não foi nem possível comparar preços com o concorrente bem mais caro da Volks (o Voyage 1.0). Portanto, em um país que não é barato ter carros, opções que oferecem preço bom aliado a boas condições de manutenção, conforto e potência são esses dois veículos.
2. HATCH E SEDÃ DE R$ 20 MIL A R$ 30 MIL.
Nessa segunda categoria, é preciso tomar cuidado para não se enganar. Há muitos carros que apresentam-se como bons e baratos, mas não oferecem o melhor custo benefício. Há uma necessidade de comparação mais elaborada para constatar isso. Na categoria de hatches é bem mais evidente a melhor opção. O Astra da GM é o carro que atende melhor aos requisitos. Primeiro o design consagrado com mais de uma década de uso, a grande aceitação aliada aos custos baixos de manutenção, seguro e boa revenda por entregar eficiência e potência. Muito sabe-se da fama de "beberrão" do Astra, mas a verdade é que o motor 2.0 da GM, se bem cuidado e com as manutenções em dia pode até ser mais econômico do que muitos carros atuais e oferece potência e torque satisfatórios para o que se propõe. Há o conforto aos passageiros com beleza externa e a famosa frente locomotiva com o spoiler dianteiro, a despeito do visual interno ultrapassado. Já no caso dos sedãs a competição foi bem mais acirrada: Caíram logo de cara Voyage, Siena, Fiesta e carros como o Vectra. Os sedãs populares não oferecem nem de perto o conforto e potência desejada para figurarem entre os candidatos melhores.O Vectra por sua vez é conhecido por ter uma mecânica complicada e que leva a manutenção a um custo-benefício não atrativo. Daí chegamos a carros como o Megane, Focus, Linea e Polo. O Megane além de possuir a já não muito confiável e cara engenharia francesa, apesar de excelente conforto e preço acessível não atende os requisitos ideais. O Focus é muito caro, só há alguns abaixo de R$ 30 mil reais e podem ser de procedência que não garante boas condições. Por fim chegamos aos dois que a meu ver atende simultaneamente a categoria. O sedã da Fiat é excelente no conforto, espaço e elegância, além de um ótimo motor 1.8 que entrega potência necessária para o carro. O problema do Linea é que a maioria dos modelos estão acima de R$ 30 mil reais, mas pude observar alguns com preços abaixo dessa linha em aparentes boas condições, cabendo avaliar na hora de comprar. A manutenção do Linea também não é muito barata, mas nada como a do Megane ou algo mais caro. Por isso, ele divide a categoria com um carro de mais mercado nessa categoria e mais acessível, o Polo. Menos confortável e com manutenção no mesmo nível do concorrente italiano, o carro alemão oferece um espaço satisfatório e o motor 1.6 também faz seu trabalho (não da mesma forma que o Linea). As vantagens estão no preço mais em conta e maior confiabilidade. Uma última observação é que não incluí o Astra Sedã por não achar que seja uma opção, não gosto particularmente (acho que Astra só hatchback), mas para os que gostam também é uma opção com o custo-benefício já citado para o Hatch.
3. HATCH E SEDÃ DE R$ 30 MIL A 40 MIL
Essa faixa de preço percebe muito mais concorrência com boas opções tanto em sedãs como em hatches. Os compradores nessa faixa são mais exigentes e querem carros que aliem como nunca eficiência no motor, conforto, design e custo. Portanto os dois ganhadores apresentados na imagem. Primeiro o sedã mais do que consagrado Civic. A despeito de não ser muito desejado nos EUA, porque lá exitem infinitas opções melhores e mais acessíveis, no Brasil o carro da Honda é um dos mais fortes e mais procurados no segmento de semi-novos. Daí vem a pergunta: Por quê? Primeiro é preciso salientar que de fato a manutenção por preço de peças do Civic não é barata e nem cara. Mas o que torna o custo do carro baixo é a durabilidade das peças de alta qualidade. Quando se tem em mãos um carro que não dá dor de cabeça na manutenção, então não há o que se preocupar. E o dono não precisa ser nenhum maníaco por manter o carro em dia com as manutenções, fazendo o dever de casa sem inventar problemas, o carro não decepcionará e durará com certeza mais de 5 anos. Basta olhar nas ruas ainda encontramos Civics do início dos anos 2000 ou até da década de 1990. O design do carro nem é preciso comentar, na época em que foi lançado parecia um carro do futuro (e ainda impressiona ao passar). Conforto e estabilidade são outras máximas no sedã que aos 180km/h parece estar a 120 sem titubear, além do excelente espaço interno para todos (menos para as malas com o porta-malas achatado). Potência e torque são satisfatórios para o motor V-TEC que eu ouso chamar de "inquebrável". Na categoria dos hatches o páreo é mais duro. Opções como o Bravo, Focus e o i30 fazem frente ao considerado melhor: o Peugeot 308. Isso me surpreendeu devido à fama dos franceses em carros pouco confiáveis, de difícil manutenção e caros. Mas as opiniões de proprietários e comparativos com os concorrentes provaram que 308 entrega uma boa distribuição de potência, conforto, elegância, esportividade e satisfação dos seus donos. Além de ser uma opção barata (pela desvalorização dos carros da marca). A desvalorização dos carros da Peugeot não é a toa. A marca é conhecida por ser cara de se manter, portanto, apesar de ser o carro escolhido, fica a orientação aos futuros donos para não bobearem com as revisões pra não terem um prejuízo grande e só comprarem aqueles de boa procedência.
4. HATCH E SEDÃ DE R$ 40 MIL A R$ 50 MIL.
Aqui começamos a entrar numa seara de automóveis mais requintados e que precisam de maiores cuidados. Essas análises que fiz, tiraram muitos preconceitos que possuía a respeito de alguns carros, e aqui na última faixa observada não foi diferente. Isso fica de lição para que você, quando comprar um veículo, abra sua mente para carros que talvez não considera, mas que podem te surpreender. Começando com o sedã, nessa categoria há opções de todos os tipos, indo desde carros 0km mais novos até usados antigos mas que tiveram grande desvalorização. O Fusion é a melhor opção nessa categoria por tudo que oferece. Primeiro a elegância interna e externa de um carro tem um pouco de pegada dos "muscle cars". Adicione a isso itens de tecnologia embarcada que até hoje é difícil encontrar, como detector de crianças para acionamento do air bag, e itens simples como alça interna para abrir o porta-malas por dentro (em caso de um sequestro que seja colocado no porta-malas - parece extremos mas pode acontecer). Para completar, sensores crepusculares, rodas aro 17 de fábrica, e um porta-malas de mais de 500 litros. Acabou? Não, nem falei do pequenino motor 2.5 de 175 Cv que para o carro tem um consumo médio bom, na faixa de 8 a 9km/l se bem mantido. Para os mais vorazes há a opção do 3.0 V6 com mais de 200 Cv. Isso tudo você acharia em carros abaixo de 50 mil? Creio que não, mesmo nos consagrados Civic e Corolla. Mas o Fusion tem um problema chamado reposição de peças pela Ford, portanto não dê bobeira. Se ver que uma peça já está desgastando ou no fim da vida, troque antes de vencer e ter que ficar esperando a peça chegar pra andar com a nave de novo. Finalmente o hatch para essa faixa é o coreano estigmatizado no Brasil como esportivo de brinquedo - o Veloster -. O estigma ficou pelo extremo apelo esportivo do carro que não foi visto no desempenho do motor 1.6 de 130 Cv. Ué, então porque ele está aí? Como o velho ditado diz: Há males que vem para o bem. No caso do Veloster, sua desvalorização o rebaixou para esse patamar de preços, colocando-o com adversários nada amedrontadores (Golf - edição anterior a atual -, Focus e Bravo basicamente). Há o 308 que está na categoria anterior, por isso não valia a pena repetir. Assim, o páreo nas análises feitas ficaram entre o Bravo e o Veloster. Ao considerar o que os motores deles oferecem, há empate. O Bravo tem um pouco mais de potência, mas o Veloster é mais leve e mais . E também o Veloster tem um design muito mais bonito e donos mais satisfeitos do que o Bravo proporcionalmente. Por fim o Veloster consome menos e fica pau-a-pau com o concorrente italiano levando a uma boa economia em combustível no longo prazo. Entretanto, como o coreano já saiu de linha pela má concepção que o Brasil teve a seu respeito, é preciso observar bem as manutenções e sair desfilando com o carro.
Essa faixa de preço percebe muito mais concorrência com boas opções tanto em sedãs como em hatches. Os compradores nessa faixa são mais exigentes e querem carros que aliem como nunca eficiência no motor, conforto, design e custo. Portanto os dois ganhadores apresentados na imagem. Primeiro o sedã mais do que consagrado Civic. A despeito de não ser muito desejado nos EUA, porque lá exitem infinitas opções melhores e mais acessíveis, no Brasil o carro da Honda é um dos mais fortes e mais procurados no segmento de semi-novos. Daí vem a pergunta: Por quê? Primeiro é preciso salientar que de fato a manutenção por preço de peças do Civic não é barata e nem cara. Mas o que torna o custo do carro baixo é a durabilidade das peças de alta qualidade. Quando se tem em mãos um carro que não dá dor de cabeça na manutenção, então não há o que se preocupar. E o dono não precisa ser nenhum maníaco por manter o carro em dia com as manutenções, fazendo o dever de casa sem inventar problemas, o carro não decepcionará e durará com certeza mais de 5 anos. Basta olhar nas ruas ainda encontramos Civics do início dos anos 2000 ou até da década de 1990. O design do carro nem é preciso comentar, na época em que foi lançado parecia um carro do futuro (e ainda impressiona ao passar). Conforto e estabilidade são outras máximas no sedã que aos 180km/h parece estar a 120 sem titubear, além do excelente espaço interno para todos (menos para as malas com o porta-malas achatado). Potência e torque são satisfatórios para o motor V-TEC que eu ouso chamar de "inquebrável". Na categoria dos hatches o páreo é mais duro. Opções como o Bravo, Focus e o i30 fazem frente ao considerado melhor: o Peugeot 308. Isso me surpreendeu devido à fama dos franceses em carros pouco confiáveis, de difícil manutenção e caros. Mas as opiniões de proprietários e comparativos com os concorrentes provaram que 308 entrega uma boa distribuição de potência, conforto, elegância, esportividade e satisfação dos seus donos. Além de ser uma opção barata (pela desvalorização dos carros da marca). A desvalorização dos carros da Peugeot não é a toa. A marca é conhecida por ser cara de se manter, portanto, apesar de ser o carro escolhido, fica a orientação aos futuros donos para não bobearem com as revisões pra não terem um prejuízo grande e só comprarem aqueles de boa procedência.
4. HATCH E SEDÃ DE R$ 40 MIL A R$ 50 MIL.
Aqui começamos a entrar numa seara de automóveis mais requintados e que precisam de maiores cuidados. Essas análises que fiz, tiraram muitos preconceitos que possuía a respeito de alguns carros, e aqui na última faixa observada não foi diferente. Isso fica de lição para que você, quando comprar um veículo, abra sua mente para carros que talvez não considera, mas que podem te surpreender. Começando com o sedã, nessa categoria há opções de todos os tipos, indo desde carros 0km mais novos até usados antigos mas que tiveram grande desvalorização. O Fusion é a melhor opção nessa categoria por tudo que oferece. Primeiro a elegância interna e externa de um carro tem um pouco de pegada dos "muscle cars". Adicione a isso itens de tecnologia embarcada que até hoje é difícil encontrar, como detector de crianças para acionamento do air bag, e itens simples como alça interna para abrir o porta-malas por dentro (em caso de um sequestro que seja colocado no porta-malas - parece extremos mas pode acontecer). Para completar, sensores crepusculares, rodas aro 17 de fábrica, e um porta-malas de mais de 500 litros. Acabou? Não, nem falei do pequenino motor 2.5 de 175 Cv que para o carro tem um consumo médio bom, na faixa de 8 a 9km/l se bem mantido. Para os mais vorazes há a opção do 3.0 V6 com mais de 200 Cv. Isso tudo você acharia em carros abaixo de 50 mil? Creio que não, mesmo nos consagrados Civic e Corolla. Mas o Fusion tem um problema chamado reposição de peças pela Ford, portanto não dê bobeira. Se ver que uma peça já está desgastando ou no fim da vida, troque antes de vencer e ter que ficar esperando a peça chegar pra andar com a nave de novo. Finalmente o hatch para essa faixa é o coreano estigmatizado no Brasil como esportivo de brinquedo - o Veloster -. O estigma ficou pelo extremo apelo esportivo do carro que não foi visto no desempenho do motor 1.6 de 130 Cv. Ué, então porque ele está aí? Como o velho ditado diz: Há males que vem para o bem. No caso do Veloster, sua desvalorização o rebaixou para esse patamar de preços, colocando-o com adversários nada amedrontadores (Golf - edição anterior a atual -, Focus e Bravo basicamente). Há o 308 que está na categoria anterior, por isso não valia a pena repetir. Assim, o páreo nas análises feitas ficaram entre o Bravo e o Veloster. Ao considerar o que os motores deles oferecem, há empate. O Bravo tem um pouco mais de potência, mas o Veloster é mais leve e mais . E também o Veloster tem um design muito mais bonito e donos mais satisfeitos do que o Bravo proporcionalmente. Por fim o Veloster consome menos e fica pau-a-pau com o concorrente italiano levando a uma boa economia em combustível no longo prazo. Entretanto, como o coreano já saiu de linha pela má concepção que o Brasil teve a seu respeito, é preciso observar bem as manutenções e sair desfilando com o carro.




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