Notícia do Dia - O Terrorismo ataca: Europa sofre mais uma vez por seus próprios erros.

Hoje mais um ataque terrorista ocorreu na Europa. A Bélgica sofre um ataque no principal aeroporto de Bruxelas e percebe quão frágil e permeável é o sistema de segurança e inteligência europeu. A prisão na semana passada de um terrorista ligado aos ataques de novembro em Paris pode ter motivado esse novo atentado. Somando-se a isso, a crise migratória entre o continente europeu, o Oriente-Médio e o norte da África prova que o terrorismo sofrido nos últimos meses tem relação com as crescentes ondas de imigrantes. Então a solução é impedir que pessoas dessas regiões imigrem para os países europeus, certo? Não. Não é essa a solução, por vários motivos. Primeiro porque é impossível fazer isso, já que há uma infinidade de fronteiras e diferentes sistemáticas de controle fronteiriço para os territórios da Europa. Segundo porque segregação não é garantia da geração de mais segurança. Na verdade, pode gerar mais violência e contribuir para um acirramento maior dos ânimos de terroristas e radicais muçulmanos. Também, caso fosse possível, poderia gerar uma instabilidade geopolítica no bloco, uma vez que o reforço fronteiriço significa mais força de todos os países nos limites que o separam de outros e acabar gerando tensões entre os próprios europeus. Finalmente, não adianta agora querer implementar medidas rígidas de controle do fluxo de imigrantes, uma vez que muitos já entraram e também muitos terroristas infiltrados nas massas migratórias.
Então, qual a solução? A solução é exatamente o que Bruxelas não fez e colaborou para o atentado de hoje: Reforçar serviços de segurança e inteligência dos países membros da União Europeia, bem como identificar os terroristas que entraram no meio dos reais refugiados e imigrantes. Mas a medida definitiva para a Europa conseguir maior efetividade de segurança passam por dois pontos culturais europeus que precisam ser quebrados: O primeiro é a xenofobia que gera o ódio daqueles que não são europeus e acaba levando a atentados; o segundo é a finalização do processo de integração europeia, com a junção de serviços mais sensíveis como a integração de sistemas de inteligência e até de Forças militares e então finalizar a integração do continente com um governo real e que goze de soberania em todos os países membros da União Europeia. 

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