Bem-vindos à Nova Ordem Mundial: O desafio Interestelar

 

Uma questão comum, independente do que se pensa sobre o futuro da humanidade, é que temos dois problemas que não podem ser resolvidos: O espaço físico para uma espécie que precisa crescer para se perpetuar, e recursos não renováveis. Recursos minerais levam décadas, séculos e até milênios para serem produzidos naturalmente e a produção sintética desses é extremamente custosa, além de gastar mais do que oferece. Adicione o fato de que a raça humana não para de crescer, e enxergará sérios problemas quanto ao futuro para bilhões existentes. Dessa forma, a civilização humana depara-se com seu desafio final: Como iremos ao espaço para eternizar nossa marca nas estrelas, como uma civilização de múltiplas nacionalidades ou como uma civilização única regida por uma autoridade central absoluta? Esse é o tema que encerra o ciclo de artigos sobre a Nova Ordem Mundial.

Hoje a humanidade depara-se com o desafio final de se tornar uma civilização perpétua. E isso não é coisa de ficção científica, pois há grandes corporações privadas que investem bilhões e bilhões em pesquisas para exploração fora da Terra. O espaço é nosso futuro justamente pelas questões mencionadas anteriormente sobre a escassez de espaço físico, recursos escassos para todos e também para que a humanidade evolua e se perpetue como espécie além da Terra. Por isso a exploração do nosso vizinho vermelho, Marte, é fundamental, inclusive com estabelecimento de uma colônia no planeta. Porém, a Nova Ordem Mundial já está se preparando para envio de pessoas ao planeta vermelho sem se submeter a qualquer autoridade estatal, literalmente sendo dona de um terreno que nenhum país poderá ser. Mas afinal, o que isso tem a ver com a Nova Ordem Mundial?

Antes de dar esse salto, os seres humanos depararam-se hoje com a escolha sobre o tipo de civilização que desejam ser, e por consequência, levar para outros planetas: Uma civilização democrática e livre, defensora de que seus países independentes, com governos eleitos pelos povos, assumam o protagonismo da exploração espacial, ou uma espécie de autoridade central que, em conluio com grandes corporações terráqueas ditarão as regras da exploração de novos planetas submissos à Terra. São dois modelos muito distintos e que aparentemente, as elites globalistas já definiram qual deles preferem. A Terra caminha para sediar uma espécie de império interplanetário. Essa autoridade absoluta e central primeiro deverá se solidificar aqui, suprimindo dissidências e se consolidando como mandatária suprema do planeta. Aí então poderá se projetar ao vácuo.

Tudo começou no séc. XX, em 1967, com o Tratado do Espaço. Esse acordo determina que nenhuma nação pode reivindicar território fora da Terra. É mais uma produção globalista feita com dois objetivos: O primeiro, enfraquecer os Estados, pois a não possibilidade de reclamação de territórios fora do nosso planeta limita as nações a ficarem na Terra somente, devendo a humanidade, caso queira explorar o espaço, se unir em torno de uma única autoridade para isso. O segundo objetivo é pavimentar o caminho para o que é visto hoje: Grandes corporações multibilionárias, em atendimento aos interesses das elites globalistas, ficam responsáveis por explorar o espaço sideral "em nome da humanidade" sem terem sido eleitas para representar essa civilização. Pode parecer pouca coisa, mas esses dois detalhes são o que dão força para o globalismo bloquear totalmente Estados-Nações de se fortalecerem com a exploração espacial.

O caso da Força Espacial, criada por Donald Trump nos EUA, é um exemplo de reação a essa ideia. Contudo, sabe-se que com a oposição dos globalistas, o destino dessa Força Armada é ser apenas um enfeite ou acabar em breve. Mas por que os países deveriam ter acesso à exploração espacial? A dificuldade na compreensão disso já demonstra o fruto da doutrinação que sofremos nas últimas décadas. O espaço para a Terra, é como o Oceano para a Europa no séc. XV com as Grandes Navegações. Os países europeus se lançaram aos mares para desbravar, descobrir novas terras. Quando um chegava a uma determinada região, conquistava e a mantinha sob seu domínio. Caso fosse optado por países realizarem da mesma forma a exploração espacial livremente, pois esses contam com representantes do povo de fato, não seria apenas mais justo e correto, mas também a corrida espacial atrás de novos territórios e planetas levaria a humanidade de forma mais rápida rumo às estrelas.

Mas infelizmente, a opção é inviável nos dias de hoje, com o Tratado do Espaço, e a concretização de grandes corporações na exploração espacial. Portanto, a civilização humana está a um passo de se tornar uma espécie de império sediado na Terra. Com uma forte autoridade central que usa grandes corporações (com seus donos por trás dessa autoridade humana). E, infelizmente, o cenário futuro é negro como o próprio vácuo. Pois o autoritarismo, a censura, os banimentos por discordâncias, a falta de liberdade, os interesses de poucos sobre o do povo, será tudo isso que levaremos para outros planetas, será a nossa triste marca. A humanidade será um império vil pronto a eliminar qualquer resistência contra a Nova Ordem Mundial.

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