O Brasil se levanta: Entenda o porquê da economia brasileira ir tão bem comparada ao resto do mundo.

Em meio ao caos da pandemia, poderia se pensar pelo histórico brasileiro de atraso e problemas econômicos que o país passaria por maus bocados, até maiores do que os causados pelas décadas de socialdemocracia de PT e PSDB. Contudo, ações acertadas do atual governo colocaram o Brasil numa posição privilegiada, que, caso bem aproveitada, poderá ser o início de um boom maior do que o ocorrido nos anos 2000, e até maior do que o do milagre econômico dos anos 1970.

1. Mercado financeiro otimista

Desde sexta-feira, até essa quarta, dia 02, a BOVESPA simplesmente viveu um frisson. Foram 4 recordes seguidos de máxima histórica ao fim dos pregões. O bom humor do mercado é fruto de medidas acertadas da pasta econômica dirigida de forma discreta, porém firme, por Paulo Guedes. Após décadas de socialdemocracia infrutífera e que só gerou dívida, burocracia estatal e aparelhamento por parte da esquerda, o governo de Jair Bolsonaro resolveu guinar o país a um liberalismo, com uma política econômica austera, ajustes fiscais, desburocratização estatal e privatizações necessárias. Além disso, as reformas que Bolsonaro vem aprovando no Legislativo são tidas como fundamentais para o avanço econômico do país, e vistas com muitos bons olhos pelos investidores.

2. "PIBÃO" maior que o da China

O Brasil apresentou no primeiro trimestre de 2021 um resultado que simplesmente deixou o mundo comendo poeira. Um crescimento de 1,2% do PIB que foi proporcionalmente o dobro de Bélgica e da China (0,6%). Além disso, os investidores estão retirando as ponderações e ressalvas de investimentos em nosso país, o que tem feito a moeda local valorizar. Pode-se pensar que o resultado não é surpreendente, já que 2020 foi um ano caótico. Só que ano passado, o Brasil já fora o quinto maior PIB do mundo, sofrendo variação negativa de 4,1%. Em comparação, os EUA tiveram retração de 3,5%, Suécia de - 2,8%, Coréia do Sul - 0,96% e a China cresceu 2,3%. Portanto, a base de crescimento do Brasil é maior do que a maioria das demais nações do mundo, e ainda assim teve fôlego para um resultado surpreendente.

3. Leis favoráveis para negócios

A atual política econômica do Ministro Paulo Guedes visa principalmente atacar o terror burocrático brasileiro que gera um aparelhamento estatal excessivo para atuar na economia. Dessa forma, importantes legislações foram aprovadas e estão em discussão para melhorar o ambiente de negócios no país. A nova lei do gás é um dos principais marcos no setor energético, acabando com monopólios e abrindo ao mercado uma área com reservas significativas em território nacional. Há também o marco do saneamento básico que promete não só trazer empresas para atuar num setor carente do Brasil, gerando empregos e renda, mas também contribuindo para o seríssimo problema ambiental da falta de esgoto e saneamento básico. Finalmente, a independência do Banco Central aprovada também pelo atual governo dá a segurança e previsibilidade aos investidores de que a instituição monetária nacional não será pautada pela política, mas sim pelo mercado.

4. Privatizações e concessões de infraestrutura

Por décadas, durante os governos tucano-petistas, muitas estatais deram prejuízos ao Estado brasileiro em nome de ideologias e políticas ineficazes. Era a ideia da socialdemocracia de colocar o poder estatal na economia e fazer grandes investimentos que a iniciativa privada não tinha interesse. Entretanto, essa ideia do "Estado empreendedor" trouxe rombos com empresas como a Eletrobrás e os Correios. As duas estatais estão na mira da privatização o que irá revolucionar o setor energético do Brasil e também acabar com o monopólio postal dos Correios. Essas ações, além da geração de competição, melhores serviços e mais benefícios para a população, trarão empregos, e diminuirão o custo da máquina pública. As concessões de portos e aeroportos também tem atraído muitos investimentos, como um modelo que tem dado muito certo para modernização dos terminais nacionais com vultuosos aportes das empresas participantes, sendo aliados à modernização da malha hidro-rodoviária e a implantação de ferrovias.

5. Dólar em queda atraem investimentos produtivos

A moeda americana pauta muito a economia global desde o fim do padrão ouro-dólar. Dessa forma, os fluxos de dólares ditam muitas variáveis econômicas. E no caso do Brasil que é um país carente de poupança interna, sempre precisou-se de aportes de investimentos externos diretos para aumentar a produtividade. Com os planos assistencialista e a política monetária expansionista de Joe Biden, aliados à austeridade fiscal, contenção de gastos desnecessários e privatizações promovidas pelo governo de Jair Bolsonaro, a fórmula está traçada para uma valorização do Real ante à moeda dos EUA. Obviamente há outros fatores que afetam essa relação (principalmente as eleições de 2022 que se aproximam), mas algo que já é comprovado é a relação direta entre o risco-Brasil e o dólar. Quanto maior o dólar, maior o risco-Brasil, pois se torna mais custoso o investimento produtivo em nosso país e o retorno será menor ao investidor. Assim, com o cenário de queda da moeda americana, a previsão é que o Brasil atraia mais empresas e investidores para sua economia.

Portanto, o Brasil está no caminho certo para despontar novamente rumo a um crescimento mais sustentado ao longo da década que iniciamos. É preciso manter o foco em um Estado racional, vigilante porém que não interfira em excesso na economia. Dar maior liberdade aos cidadãos, garantindo que suas riquezas sejam exploradas da forma correta e para o melhor interesse da nação brasileira. Isso sendo respeitado, ao final dessa década, o Brasil poderá figurar entre as nações mais poderosas do mundo.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Editorial: Desinformação é a estratégia.

Manifestações populares marcadas para 1º de Agosto a favor do voto impresso auditável

Editor do Sociedade Inteligente é censurado no Twitter após debater com Diretora de TV